TECNOLOGIA

Secretário de Planejamento recebe informações sobre o funcionamento da MTI

Sexta-feira, 15 de julho de 2016 | Publicado às 17h09

Presidente da empresa apresenta sua equipe e recebe diretriz de trabalho. Foco é sobrevivência no mercado

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Presidente da empresa apresenta sua equipe e recebe diretriz de trabalho. Foco é sobrevivência no mercado - Foto por: Márcia Oliveira

Titular da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Gustavo de Oliveira?recebeu o relatório gerencial de atividades do primeiro semestre da Empresa Mato-Grossense de Tecnologia de Informação (MTI).

O documento foi entregue pelo?diretor presidente da instituição, André Kompatscher, e sua equipe. Na ocasião, também falou-se sobre dos cinco projetos prioritários da empresa, entre eles, o da construção de um Data Center do Estado.

O encontro foi o primeiro da equipe gerencial da empresa com o novo secretário da Seplan, órgão ao qual a estrutura é vinculada?diretamente?desde maio do ano passado. Até a Lei Complementar 566/2015, a estrutura era ligada à vice-governadoria.

“A nossa intenção foi a de nos apresentar, mostrar o nosso trabalho, quais os projetos estão sob nossa responsabilidade e conhecer as expectativas do novo secretário. Viemos mostrar qual a nossa disposição e abrir as portas para ele conhecer de perto a estrutura”, disse André.

De acordo com ele, de 2015 para 2016 duas legislações promoveram grandes mudanças na estrutura. A Lei Complementar 574/16, alterou a nomenclatura de Cepromat para MTI e definiu atribuições da empresa. Se antes o Cepromat abarcava várias competências, agora, elas foram redistribuídas.

A Seplan ficou responsável por definir a política de Tecnologia de Informação do Estado, a Secretaria de Estado de Gestão (Seges) ficou responsável pelas grandes aquisições corporativas de tecnologia de informação para o Estado e a MTI ficou com a tarefa de prestar serviços de infraestrutura e de software para todo o Estado.

Além disso, a MTI?tem atribuição de dar parecer técnico sobre assuntos de TI para secretarias, órgãos, empresas e entidades e em fazer aquisições setoriais. ?

“Do ano passado para cá, fizemos mudanças legais na estrutura para deixá-la apta a atender as expectativas sociais e do Governo, de forma mais ágil e eficaz. A mudança do nome é recente, foi feita em fevereiro e traz em seu bojo uma nova diretriz. A intenção é deixar a MTI pronta para competir no mercado”, explicou o diretor presidente.

Hoje a estrutura organizacional da MTI é a de uma empresa, com presidência, vice-presidência, diretoria administrativa e financeira, diretoria de gestão estratégica e monitoramento de resultados, diretoria de infraestrutura e operações e diretoria de projetos e softwares.

Ligados à empresa, estão 489 empregados públicos, mas 250 prestam serviço diretamente no local. Os outros estão cedidos para órgãos do Estado. Já os grandes projetos de tecnologia de informação prioritários estão ligados aos sistemas de arrecadação.

“As nossas prioridades em termos de sistema e atendimento estão ligadas ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), ao Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran), à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), ao Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado (Fiplan) e ao sistema de Infovias. Já o nosso grande projeto estrutural é o Datacenter”, informou André.

Gustavo de Oliveira informou à diretoria da MTI que o foco do Governo é levar a?empresa a?aumentar sua agregação de?valor, para que tenha perfil?competitivo. A ideia é que ofereça produtos e soluções em tecnologia de informação, não só para o Estado, mas para o mercado, tanto nacional como internacional.?

“Queremos produtos e serviços simples e de alta performance, que ajudem o Governo a entregar mais valor à sociedade. Com projetos e produtos vencedores na MTI, ganha o Estado, que amplia sua capacidade de atuação e capilaridade. Com a máxima eficiência,?ganha a MTI, que será cada vez mais reconhecida no mercado como uma empresa de grande valor, uma referência, com entregas e serviços relevantes. Essa é a nossa orientação”.



Fonte: Márcia Oliveira | Seplan-MT