SOLIDARIEDADE

Servidora pública apela por doação de medula óssea para o filho

Sexta-feira, 26 de agosto de 2016 | Publicado às 17h04

Ele foi diagnosticado com leucemia mielóide aguda (LMA) e a cura passa por um transplante

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Medula óssea - Foto por: Márcia Oliveira

A Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) informa que a servidora Carla Rosane - em licença para acompanhar o tratamento de saúde do filho Giovane Ribeiro Rodrigues da Silva, 14 anos – pede, a quem puder, doação de medula óssea. Giovane foi diagnosticado com leucemia mielóide aguda (LMA), no início de 2015.

Para continuar o tratamento, o adolescente precisa de um doador compatível de medula e os interessados em ajudar, devem fazer um cadastro no Registro de Doadores de Medula Óssea (Redome). Esse é um banco de dados com informações sobre os antígenos leucocitários humanos (HLA), os tecidos que podem indicar se as pessoas são imunologicamente compatíveis.

Carla e a família estão em Curitiba (PR) há cinco meses, no Hospital de Clínicas, onde Giovane faz quimioterapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela conta que decidiu buscar um hospital que faz o transplante para tratar o filho, desde que a doença voltou.

“Depois que descobrirmos a doença, ele tratou e ficou cinco meses sem sintomas. Mas com ela voltou e o único tratamento é o transplante. Nunca esperamos passar por isso e peço hoje aos colegas que façam a doação por amor, por solidariedade. Temos o dom de salvar uma vida e podemos. Peço por caridade”, diz Carla. ???

Quem pode doar - pessoas com saúde, entre 18 e 55 anos. Diabéticos, grávidas ou mães que amamentam podem doar. Pessoas com pressão alta, meningite, anemia ou hepatite “A” também podem.

Cadastro – É feito num hemocentro, onde são colhidos cinco mililitros de sangue para o teste de compatibilidade (HLA). Na ocasião é solicitada a identificação pessoal e endereço. Essas informações, assim como o resultado do exame de compatibilidade são disponibilizadas no banco de dados.

Quando a compatibilidade é identificada, outros testes sanguíneos são feitos para que haja confirmação. Feito isso, o potencial doador é convocado para decidir se manterá a decisão de doar. “Fazemos esse apelo, pois essa é uma das únicas maneiras dela conseguir a cura para o seu filho. Esperamos contar com o apoio do máximo de pessoas”, avalia a coordenadora de Gestão de Pessoas da secretaria adjunta de Administração Sistêmica da Seplan, Fernanda Abelha.?